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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

E se?


Aquele desejo do "e se?" pregado na mente... e se a mãe não entregasse a criança nos braços do pai? ...e se a mulher não atravessasse a pista naquele momento? ...e se o motociclista fosse mais responsável com seu veículo? ...e se a moto não atropelasse a mulher? e se a mulher não caísse ao chão rumo a morte? 
Último ato da mãe foi entregar a criança nos braços do pai... protegê-la... ela talvez pressentiu o perigo e assim fêz. Salvou a criança.
Nó na garganta. Agonia... angústia. Tudo o que não pode ser... Tudo o que tememos... 
Será que agora as coisas serão diferentes perante ao acontecido? Não serão. 

Filhos continuarão a serem criados sem limites. Adolescentes deuses matando mães de família com suas máquinas mortíferas... e pais colocando culpa da escola ao invés de frearem seus pimpolhos. Uma lástima. Tudo errado. A educação muda o mundo? Não... quem muda, transforma o mundo são as pessoas. E as pessoas estão ocupadas com outra coisa que não a vida. Escola deveria ser para todos, concordo que educação é importante. Mas não é a falta de educação que faz de um ser humano um monstro. É a falta de limites, a falta do não como resposta.  A falta do dedo apontando todos os caminhos e aconselhando o melhor. Falta de  limite. Falta de respeito. 
Vontade de chorar. De gritar. Mas não adiantará.  A mulher já se foi e ficou a família desesperada na dor. Que Deus coloque sua mão sobre essa família, e, coloque sobre mim também que já quase me desespero por tamanha tragédia.
Amém




                                     

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