Aquele desejo do "e se?" pregado na mente... e se a mãe não entregasse a criança nos braços do pai? ...e se a mulher não atravessasse a pista naquele momento? ...e se o motociclista fosse mais responsável com seu veículo? ...e se a moto não atropelasse a mulher? e se a mulher não caísse ao chão rumo a morte?
Último ato da mãe foi entregar a criança nos braços do pai... protegê-la... ela talvez pressentiu o perigo e assim fêz. Salvou a criança.
Nó na garganta. Agonia... angústia. Tudo o que não pode ser... Tudo o que tememos...
Será que agora as coisas serão diferentes perante ao acontecido? Não serão.
Vontade de chorar. De gritar. Mas não adiantará. A mulher já se foi e ficou a família desesperada na dor. Que Deus coloque sua mão sobre essa família, e, coloque sobre mim também que já quase me desespero por tamanha tragédia.
Amém
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