O começo ninguém sabe mas o fato é que ele queria muito. Não era igual as outras pessoas onde o querer é mediano, equilibrado. Não. Ele queria muito, e, por isso mesmo, por querer muito tudo lhe escapava por entre os dedos como água na palma da mão.
Ele não sabia que querer muito deixava quase tudo impossível e por não saber ia juntando coisas impossíveis. Por não saber inventava que possuia até o querer morrer.
Como não conhecia o querer pequeno, só o grande, quando deixava de querer ficava o vácuo. Então, a cada querer abortado ele ia juntando "nadas".
A escada da vida construída por ele faltava degraus - eram os "nadas" que ele não conseguia descartar. Escada feita de nadas e impossibilidades. O querer muito lhe atrapalhava a vida.
Não existia um só querer que era mediano ou pequeno. Todos os quereres eram grande demais para caber dentro de uma vida. Então se espatifava, mas sem sentir. Querer muito lhe ocupava todo o tempo então não sentia.
Subia e descia a escada a todo momento. Vida de quereres sempre ativada - jamais houve um só momento onde ele não queria. Se um querer virasse o "nada" outro querer ainda maior já lhe ocupava os segundos.
Assim vive os quereres. Esquece a vida. De querer em querer caminha em direção ao fim. Ao fim de todos os quereres.
Galatéia Glom
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Pôr do sol em Nova Naboo - Um querer possível!
A segunda vida é dinâmica. Viajar com o teletransporte é uma maravilha. Está aí uma coisa que a vida real merecia: um teletransporte. Com ele a palavra saudade não seria mais usada. Ir e vir, além de ser um direito de todo cidadão, seria imensamente mais prático e rápido.
Na segunda vida o teletransporte é gratis... já na vida real creio eu que custaria os olhos da cara. Quantos existem por aí que nunca pisaram num avião por causa do preço?
Mas aqui na segunda vida não. Aqui pode-se viajar até de nave espacial. Procurando bem se acha de graça.
Existem lugares absolutamente lindos e divertidos. Estive numa ilha e andei de trem numa paisagem agradável.
Helicópteros, naves, aviões. O céu da segunda vida é muito povoado. Além das máquinas fascinantes caixas boiam no ar com lares dentro dela. Ilhas flutuam no espaço. Clubes... rios... cachoeiras se atiram lá de cima sem rumo certo... é tudo muito bonito. Isso me fascina.
Já tive muitos terrenos que por alguma coisa ou outra precisei abandonar com dor no coração. Me apego aos lugares que crio. Abro rios na areia seca. Crio montanhas em planícies e aqui onde moro agora, Calenost, a madrugada é incrivelmente linda. A neblina toma conta do espaço e tudo fica ainda mais mágico e belo.
A nova Naboo. Um espaço para todos os jedis do mundo. Uma ilha do bem. Criei raízes aqui. Sejam todos bem vindos e voltem sempre!
***********************Beijokas***********************
Nova Naboo e a neblina
Na segunda vida o dinheiro também é necessário. Pouca coisa se faz sem o vil metal virtual. Assim como conseguimos transformar dolares em lindens, o inverso também é possível e, por isso mesmo, aqui também o dinheiro é patrão do poder.
A vida virtual imita a vida real. Os caminhos podem ser assustadores e os enganos são quase certos. Há que se ter muita experiência de vida online para não cair nas artimanhas. A segunda vida não é tão fácil quanto parece... não mesmo. Dá para cair do cavalo na primeira curva.
Mas tudo pode ser resolvido rapidamente com um clique ou dois. Ou mesmo desligando o computador.
Boa noite e boa semana a todos! :)
A Nova Naboo!!!!
Beijokas
A segunda vida deveria ser perfeita - e é! Tudo aqui pode ser controlado previamente. As tragédias não acontecem sem prévio conhecimento. O azul pode ser verde, vermelho ou qualquer outra ingênua cor. A árvore está no lugar errado? Atrapalhou o novo caminho? Exclua ou pegue e coloque em outro lugar. Tudo muito fácil se você tem o número de prims necessários.
Difícil é entender o comportamento dos avatares. Pior ainda é lembrar que um ser humano da vida real está por trás das ações por vezes histéricas dos avatares. O ser humano não compreende um avatar. É preciso ser avatar para compreender o outro. Estar na mesma régua. No mesmo saco de batatas.
O mundo virtual pode engolir o mundo real. Sem psicólogos para o diálogo; sem os olhos nos olhos que nos dão a certeza do sim e do não; sem os gestos reais ou a palavra trêmula ficamos a disposição dos enganos. Virtualmente não sabemos sobre o fingimento tão fácil de se ver na vida real. Virtualmente a dúvida paira sobre todos os nomes esquisitos pendurados nas cabeças onlines.
Na vida real o outro pode ser nosso espelho. No mundo virtual o espelho sugere inveja.
Concluir que a vida real é muito mais fácil que a virtual seria a glória. Ando com passos lentos na direção da verdade.
Que a força esteja com vocês! :)
Galatéia Glom - Padmé da Nova Naboo
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O bom do SL é que podemos ser. Ser o que quiser. Do dia para a noite podemos nos transformar e como camaleões mudar de cor, de raça e de classe social.
Pois bem... além de escritora agora sou rainha de Naboo. Rainha sem reinado porque me fiz rainha sem conselho, sem ordens. Apenas quis ser e sou. Simples assim. E também sou mágica! Posso fazer nevar, chover e muitas outras coisas que meu HUD permite.
Aqui no SL basta "vestir" o que se deseja ser e se é.
Fiquei pensando que na vida real poderia ser assim também. Se vestíssimos nossos desejos de ser, seríamos! Há os que comem os desejos e assim eles não se realizam nunca. Desejos são delicados e morrem facilmente.
Querer ser é o que basta. Ser é o que basta. A compreensão vem junto. Todos que são de verdade sabem que são. E ser de verdade é o que realiza os desejos do ser.
Boa semana a todos! :)
Galatéia Glom - escritora e padmé de Naboo - com o novo amiguinho Jawa! -:)
Dentro do mundo SL existe um outro mundo... um não... vários mundos. Um deles é o mundo Bloodlines onde os vampiros caçam almas. A princípio me pareceu horrível.. mesmo no mundo virtual eu não abriria mão de ser dona da minha própria alma. Mas como o mundo real ou virtual é cheio de "mas", eu dei minha alma a uma vampira: Ramona Rebel.
Dei a alma virtual e passei a ser uma humana - porque outra coisa eu não conseguiria ser além de humana - a andar entre vampiros e lycans Bloodlines. Não me peça para explicar... nesses meses em que participo ainda não entendi o contexto da coisa. É para mim complexo e difícil. Minha maior dificuldade é a tradução. O inglês traduzido muda o sentido das palavras e por vezes muda a própria palavra. Um horror... mas isso fica para uma próxima conversa com vocês.
O fato é que depois de muitas conquistas, Ramona Rebel deu suas almas a uma outra vampira, deletou tudo o que havia conquistado dentro do jogo e excluiu sua conta bloodlines. Um bloodlinescídio! No mundo dos vampiros Ramona Rebel já não mais existe. Não existe porque se cansou das rasteiras que levou... e foram muitas.
Ramona é brasileira como eu. Confio nela. É uma pessoa especial e verdadeira dentro do SL. Fiquei triste e tentei impedir que ela deletasse tudo... mas foi em vão. Ela realmente se cansou. Se cansou do que eu não aguentaria nem 5 minutos. O mundo dos vampiros é perigoso. Ardiloso. Cheio de maracutaias, desonestidade, e, principalmente, machismo.
O machismo impera também no mundo virtual dos vampiros e avatares femininos muitas vezes ajudam esse machismo continuar. Triste, pois às vezes a ingenuidade de alguns acabam ferindo de faca o coração de outros. Isso é real.
Além de machismo existe o poder... todos querem o poder e esquecem a amizade... os sentimentos. E existe ele também: o dinheiro. O dinheiro que compra tudo, que avança sobre a moral, que estraga relacionamentos, que interfere e cega avatares desavisados ou sem ética.
Tudo muito triste. Na verdade não quero mais que minha amiga chore.
Na tentativa de ajudar minha amiga virtual e brasileira, que logo poderei conhecer pessoalmente, escrevo esse texto que é um pedido.
Ramona Rebel! Venha pescar com a gente querida! Vamos pescar a vida! Rir do que faz chorar. Ficar longe dos maltratos. Ser livre verdadeiramente. Ter um SL feliz! Venha!
Galateia Glom
Eu, Ramona, de cabelos negros, e uma amiga conversando nas terras do clã.(clan) Tempo bom... que não durou nada por conta de conversas maldosas.
Mas é vida que segue! Real e virtual!
Um bom dia e Beijokas a todos!
Boa noite! :)
Hoje foi um dia incomum. O dia da democracia. Eu fui votar. Escolher quem administrará minha cidade. Escolher também os responsáveis pela fiscalização da administração elegida.
Perdemos. Nada que escolhi foi escolhido pela maioria... não vejo meu erro de análise. Não vejo onde errei ao escolher meus candidatos. Não vejo e não entendo. Mas tentarei entender.
Às vezes escolhemos coisas que não acontecem de jeito nenhum... fica o gosto de nada no céu da boca. Um vazio no estômago sem fome. Mas a importância de escolher é o que devemos olhar. Melhor escolher e perder do que perder sem escolher.
Ter atitudes. Comer a fruta sem faca. Buscar a água na fonte.
Jogar a partida toda. Não desistir. Escolher novamente.
Arrebentar-se no chão por uma mal escolha é ganhar sabedoria para futuramente escolher o certo. Assim deveria ser... nem sempre o é.
Escolher e não ser atendida não desencaminha minha vida. Nem meus princípios. Fica apenas o desejo da nova escolha. E que venha rápido!
**********Beijokas democráticas a todos! :)***************
Galatéia Glom escolhendo passear de pedalinho! hahaha... ;)
Amar é uma condição escolhida. O amor sempre está assim como todos os sentimentos sempre estão. A escolha é nossa. A vida é uma escolha.... ou isso... ou aquilo.
Na segunda vida escolher é bem mais fácil pois a convivência com os outros é extremamente superficial. Na segunda vida estamos deslincados ou pelo menos podemos deslincar a qualquer momento. Um clique e pronto... o problema some.
Eu me pergunto se some mesmo... talvez suma da segunda vida e caia bem no meio da nossa sala real. As duas vidas andam misturando-se. Basta saber qual vida está ocupando o espaço da outra.
A princípio só podemos amar o que vivemos e a convivência fortalece ou destrói os sentimentos. É o contato, o dia a dia que permite o nascimento ou a morte do que sentimos.
Mas o que dizer sobre a segunda vida? Aqui as relações também existem e são fortes... são idealizadas e muitas vezes perfeitas por assim ser. Aqui somos o que temos de melhor. Mostramos nosso lado mais amável e a condição do amor se torna fácil. É muito fácil amar virtualmente. Fácil se a pessoa que está atrás da máquina se permite aos sonhos e ilusões. Fácil se deletarmos a primeira condição para o amor: a convivência.
A vida real abriu as portas para a segunda vida. O mundo está conectado e todos nós dependemos do "deus" provedor. Sem ele a coisa desaba... cai e adeus segunda vida. Morremos. Esse será o "deus" do futuro? Não sei... sinto até medo.
O fato é que precisamos saber a condição da nossa vida real para ter uma segunda vida saudável. Qual vida é mais importante? Qual vida preferimos? Qual vida é melhor?
Tomar um sorvete e sentir o gelado na boca é bom. Sair correndo na chuva depois de muito tempo na seca é ótimo. Dar um beijo no filho, na filha afaga o coração. Ir ao cinema; passear no shopping; ir à praia; visitar um amigo; dançar, amar... tudo me parece tão melhor na vida real...
...ou não?
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Beijokas e um ótimo sábado a todos! :)
Galatéia Glom na segunda vida... pensando na primeira...;)
euzinha
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Aos 18 anos o feio pode parecer lindo. Os olhos ávidos dessa tenra idade nos cega... e foi com esses olhos de fome que comecei a fumar. Meus olhos achavam lindo enquanto o resto do corpo padecia. No começo praticamente só segurava aquele enfeite entre os dedos. Me sentia segura e adulta com ele. Depois aprendi a tragar, mas detestei, e, mesmo hoje, depois de muitos anos ainda reluto em tragar, mas trago de vez em quando... assim criou-se o vício.
Já adulta paro para pensar e procurar a beleza do passado... onde estará? Não sei. Apenas sei que o vício instalou-se e de bonito não vejo nada.
Fumo uma marca cara e fraca, a mais fraca que existe... fui mudando a quantidade de nicotina fumada até chegar nesse que é quase nada. Quase nada para quem fuma, não para quem não fuma.
Ando pensando pela primeira vez em parar de fumar... nunca pensei isso. Primeiro por que é feio e é um vício... e segundo porque não me sobrou um lugar para fumar... todos os lugares me proíbem de acender a chaminé.
Me conheço... se eu decido e não consigo parar carregarei um desconforto perpétuo.... mas se decido e consigo parar carregarei mais oxigênio pela vida. Eis a questão!
Parar deve ser fácil... difícil mesmo é decidir... tomar a decisão é que são elas.
Enquanto isso vou soltando fumaça por aí... coisa estapafúrdia para um ser humano!
Não existe sentido em fumar... nem em soltar fumaça. Melhor mesmo é parar!
Alguém sabe como?
Um ótimo dia a todos! Sem fumaça! :)
Beijokas!!
Galatéia Glom
A vida sempre me surpreende.
Tenho, há mais de 13 anos, calopsitas. Pássaro australiano dócil e muito lindo.
Pois bem. Há 13 anos atrás ganhei uma ave amarelinha e mansa... com pena do bichinho ali sozinho comprei um macho de cor chumbo, e , toda feliz, dei a minha primeira Lelinha um namorado.
Contrariando todas as minhas espectativas nunca namoraram. Tornaram se amigos até Lelinha (a fêmea) morrer de morte natural... morreu velhinha - creio eu - de ataque cardíaco. Ganhei Lelinha já adulta e não sei precisar com quantos anos morreu.
Passou algum tempo e Titinho, o macho, ali sozinho me incomodava... ele cantava um lamento parecendo um pedido.
Comprei outra ave, amarela também, e como já havia desistido de formar um par. e, sabendo que Titinho só servia mesmo para amigo, escolhi um macho, porque dizem por aí que o macho chega a falar.
Nem falou, nem macho era. Com um ano e pouco de idade encontrei um ovo no viveiro. E assim passaram os dias... eu encontrando ovos e os dois amigos de coração... nada de namoro.
Feliz com minhas aves e tomada de um amor enorme para com esses bichinhos amáveis arrumei mais um macho. Eu queria um que falasse!
Todas as aves que comprei eram ainda bebes. Criei com papinhas e amansei-as.... e novamente - Pirulito - minha segunda tentativa de encontrar um macho, botou!
No viveiro três aves. Titinho, o rei. Lelinha, a primeira tentativa amarela. Pirulito, a fêmea mais brincalhona que já vi.
Pirulito, mesmo sendo fêmea, ficou com esse nome mesmo. A cor dela chama a atenção numa mistura perfeita de chumbo com amarelo. Lelinha, nome em homenagem a minha primeira calopsita é amarela e meiga. Titinho, de cor chumbo, bravo e nunca domesticado, mas carinhoso com suas amigas aves.
A quarta tentativa é amarela quase branca. Por experiência a chamo de Bebe. Ainda não sei se macho ou fêmea, mas é de um amarelo quase branco. É espuleta e divertida.
A grande surpresa da vida é que Titinho enfim se apaixonou por Pirulito e desse casal já tenho um filhote de cara escura na cor chumbo.
Todos no mesmo viveiro formam uma grande família e dividem os afazeres. Todos chocam e alimentam o filhote, menos o quase branco, que ainda é criança e não entende dessas coisas de ajudar.
Mas a vida não me surpreendeu aí. É normal que se formem casais e estes tenham suas crias... a grande surpresa. A revelação final é que descobri que ovo pia!
Acreditem. Eu ouvi.
Fotos de Lelinha - a segunda tentativa. Prometo uma foto da família toda.:)
um mês
dois meses
Mocinha! :)
Beijokas a todos
Galatéia Glom
Quem ama não deveria sofrer.
Tão complicada a lei da vida que não me deixa entender porque o amor, na maioria das vezes, dói.
Amar dói. Dói a alma... dor pior que a física.
Impossível evitar sofrimento... se existe amor existe a dor da alma. A dor passa e vem a leveza do sossego, da paz... imensamente grande essa paz... maior que a dor...
Encontrar a chave para o não sofrimento é desperdiçar tempo e sofrer mais... cair no desespero. Não tente entender a dor da alma de quem ama. Não tente.
Mas a dor passa... o amor prevale sobre a dor... o amor é assim... recheado de tudo. E não existe vida sem amor.
Amar é o sentido da vida... amar é o caminho. Não existe outra saída.
Beijokas meus amores! :)
Galateia Glom
Casamento da Maah Marquis Fusion - Unidos no amor! :)
