Amar é uma condição escolhida. O amor sempre está assim como todos os sentimentos sempre estão. A escolha é nossa. A vida é uma escolha.... ou isso... ou aquilo.
Na segunda vida escolher é bem mais fácil pois a convivência com os outros é extremamente superficial. Na segunda vida estamos deslincados ou pelo menos podemos deslincar a qualquer momento. Um clique e pronto... o problema some.
Eu me pergunto se some mesmo... talvez suma da segunda vida e caia bem no meio da nossa sala real. As duas vidas andam misturando-se. Basta saber qual vida está ocupando o espaço da outra.
A princípio só podemos amar o que vivemos e a convivência fortalece ou destrói os sentimentos. É o contato, o dia a dia que permite o nascimento ou a morte do que sentimos.
Mas o que dizer sobre a segunda vida? Aqui as relações também existem e são fortes... são idealizadas e muitas vezes perfeitas por assim ser. Aqui somos o que temos de melhor. Mostramos nosso lado mais amável e a condição do amor se torna fácil. É muito fácil amar virtualmente. Fácil se a pessoa que está atrás da máquina se permite aos sonhos e ilusões. Fácil se deletarmos a primeira condição para o amor: a convivência.
A vida real abriu as portas para a segunda vida. O mundo está conectado e todos nós dependemos do "deus" provedor. Sem ele a coisa desaba... cai e adeus segunda vida. Morremos. Esse será o "deus" do futuro? Não sei... sinto até medo.
O fato é que precisamos saber a condição da nossa vida real para ter uma segunda vida saudável. Qual vida é mais importante? Qual vida preferimos? Qual vida é melhor?
Tomar um sorvete e sentir o gelado na boca é bom. Sair correndo na chuva depois de muito tempo na seca é ótimo. Dar um beijo no filho, na filha afaga o coração. Ir ao cinema; passear no shopping; ir à praia; visitar um amigo; dançar, amar... tudo me parece tão melhor na vida real...
...ou não?
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Beijokas e um ótimo sábado a todos! :)
Galatéia Glom na segunda vida... pensando na primeira...;)
euzinha
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